Seleção troca badalação por palestras, ação social e RP local
A primeira semana de treinos da seleção brasileira em Teresópolis foi agitada fora de campo, como admitiu o técnico Luiz Felipe Scolari. Houve visita de patrocinadores e convidados à concentração, participação do treinador em programas de TV e presença de familiares de atletas.
- Tudo isso faz parte, estava tudo programado - disse Felipão em Goiânia, onde a seleção brasileira derrotou o Panamá por 4 a 0 no primeiro dos dois amistosos de preparação para a Copa.
- Depois, é outra etapa.
A "segunda etapa" deve ser bem menos aberta a corpos estranhos ao ambiente da Seleção. As exceções serão palestrantes convidados pela comissão técnica para falar ao grupo, uma visita de crianças levadas à Granja Comary pela Unicef e uma ação de Relações Públicas com a cidade.
O evento com a Unicef tem a participação direta do coordenador técnico da Seleção, Carlos Alberto Parreira, que atua como uma espécie de embaixador da entidade. Também nesta semana, a CBF deve promover a visita de dez moradores de Teresópolis à Granja, numa promoção realizada com a mídia local.
- A gente recebe visitas, é normal. Eles [jogadores] vão entender que é normal. O que não é comum é que isso aconteça dois ou três dias antes do jogo. Aí vamos recolher, nos organizar… Não dá para ficar cobrando que eles passem 48 horas olhando vídeos, não existe isso. Nós vamos fazer as coisas de acordo com o tempo que temos, e aos poucos vamos puxando algumas coisas - explicou Felipão, em Goiânia.
Nesta sexta-feira, a Seleção joga em São Paulo contra a Sérvia, no último amistoso de preparação antes da estreia na Copa do Mundo - no dia 12 de junho, contra a Croácia, também em São Paulo.