France Football divulga indicados da Bola de Ouro na segunda - AFP
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| A Bola de Ouro da Fifa é vista em Paris, no dia 15 de dezembro de 2014 |
Os trinta jogadores indicados para o troféu Bola de Ouro 2016 serão conhecidos na próxima segunda-feira, anunciou nesta sexta a revista France Football, que volta a ter controle total sobre a premiação, depois de uma parceria de seis anos com a Fifa.
Os nomes dos atletas serão divulgados aos poucos, por ordem alfabética, ao longo do dia, de 8h30 a 18h30 no horário local (4h30 e 14h30 de Brasília) em redes sociais e nos sites da revista e do jornal L´Équipe, que faz parte do mesmo grupo de mídia.
O fim da parceria com a Fifa resultou em várias mudanças no formato da prêmiação, criada em 1956 pela France Football.
A partir de 2010, a entidade tinha incluído no corpo eleitoral técnicos e capitães das seleções nacionais, mas a revista preferiu voltar ao formato original, apenas com jornalistas.
O nome do vencedor será divulgado no final do ano, ao contrário das últimas edições, quando a cerimônia organizada pela Fifa acontecia em janeiro, em Zurique. A data ainda não foi informada.
A France Football também acabou com a ideia de divulgar o nome de três finalistas, mantendo apenas a primeira lista de 30 indicados.
Lionel Messi e Cristiano Ronaldo se dividiram os últimos oito prêmios, cinco para o argentino e três para o português, grande favorito da edição deste ano.
O formato adotado na parceria com a Fifa sofreu algumas críticas, por entender que os técnicos e capitães de seleções costumam dar mais valor às estatísticas individuais do jogador, tornando mais provável a premiação de atacantes.
Antes disso, os jornalistas costumavam destacar mais a contribuição efetiva para a conquista de títulos.
Desta forma, zagueiros como Mattias Sammer (1996) ou Fabio Cannavaro (2006) ganharam o troféu, como uma forma de reconhecer suas participações do alemão nos títulos europeus da 'Mannschaft' e do Borussia Dortmund, e do italiano na conquista da Copa do Mundo com a 'Nazionale'.
Em 2010, foi muito criticado o fato de o prêmio não ter ido para Xavi ou Iniesta, destaques do título mundial da Espanha.