Andressinha fala sobre versatilidade nos gols - Finalizações diferentes
Foto: Lucas Figueiredo - CBF Oficial |
Assessoria CBF.com.br
Andressinha é responsável por armar as jogadas de ataque da Seleção Brasileira Feminina, mas, em algumas delas, tem a oportunidade de finalizar. No Torneio Internacional de Manaus, quando as chances surgiram, a jovem jogadora não hesitou, e inclusive foi quem abriu a contagem de gols do Brasil na competição. Ao fim, uma das caçulas do elenco encerrou a participação com quatro bolas na rede.
– Fui muito feliz, consegui fazer gols importantes, que ajudaram a Seleção, gol de cabeça que eu não costumo fazer, que foi diferente, gol de falta. Tudo o que a gente treinou bastante. Acredito muito que a falta é aperfeiçoar o movimento e pegar a técnica. Os treinos ajudaram bastante. Teve gol de fora da área, que eu costumo chutar bastante. E jogada de escanteio, que na hora eu improviso. Acho que foi muito legal – relembrou a camisa 17.
Na estreia, o primeiro gol brasileiro começou em uma jogada de Andressinha, cobrando escanteio curto, e também acabou nos pés da camisa 17 que, na devolução, acertou chute no ângulo indefensável.
Acostumada a dar assistências em cruzamentos, Andressinha se viu no papel oposto ao balançar a rede pela segunda vez na competição. A atacante Bia lançou a bola na área, e a meia finalizou - de cabeça. Mesmo com 1,61m de altura, a precisão na hora de arrematar foi como da companheira de Seleção e artilheira do Torneio.
Os dois últimos gols foram marcados na grande final contra a Itália. Andressinha provou em campo o quanto o treinamento dá resultado, e colocou a bola na gaveta em cobrança de falta, fazendo o terceiro do Brasil no jogo que terminou em 5 a 3. Ela também marcou o quarto tento brasileiro, ao pegar sobra na entrada da área.
Ao lado das companheiras, a dona da camisa 17 comemorou o hepcampeonato do Torneio Internacional de Manaus e também comentou sobre a despedida da volante Formiga, que fez seu último jogo pela Canarinho após 21 anos de muito trabalho e amor dedicados à Seleção.
– Parece que não é verdade que a Fu (Formiga) vai parar de jogar. Parecia que era a minha despedida, porque eu chorei e senti muito. A gente sabe que não vai ter outra Formiga, nunca mais vai ter. Ela realmente é insubstituível e única. Não tem como. Agora fica com a gente, comigo que estou chegando agora, tentar fazer um pouquinho do que ela fez pela Seleção. Tivemos um exemplo muito grande e foi uma oportunidade única de poder treinar e aprender com ela todos os dias. Ela não precisa falar, ela mostra dentro de campo fazendo o que deve ser feito. É o maior exemplo para a gente – afirmou Andressinha.