“Fora do ponto”, Neymar carrega a pressão do hexa
Neymar é o grande nome da seleção brasileira de Felipão. A poucos dias do início da Copa do Mundo no Brasil, o craque do Barcelona carrega a esperança do hexacampeonato.
Apesar de novato (22 anos) e de vê-lo “no ponto” para brilhar apenas no Mundial de 2018, Neymar já carrega a responsabilidade de comandar a seleção a partir do dia 12 junho, quando a bola começa a rolar na estreia do Brasil diante da Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo.
A pressão será enorme. Neymar já provou isso recentemente na conquista da Copa das Confederações, o grande ensaio antes do Mundial. O Brasil bateu campeão e o atacante foi o grande nome da conquista brasileira.
No entanto, a Copa do Mundo é uma outra competição e a pressão é bem maior também. Vale lembrar que na Copa das Confederações a seleção vivia dias de descrédito e a conquista trouxe surpresa e empolgação à torcida. Agora, o hexa é o limite. E Neymar a estrela que terá de segurar a taça em terras brasileiras.
Neymar é craque. É fato. O avante ainda luta para ser um intocável no Barcelona. No entanto, mesmo nesta fase de adaptação ao clube catalão, ele já mostrou qualidade e gols que confirmam sua condição de candidato a melhor do mundo num futuro próximo.
A Copa do Mundo será um grande teste para Neymar. A pressão será companheira do atacante, que terá a missão de decidir todos os jogos com a camisa canarinho.
Neymar tem qualidade para ser o grande comandante da seleção brasileira na Copa. Mas ainda acredito que o grande Mundial de Neymar será em 2018, na Rússia, quando estará com 26 anos.
A seleção brasileira sempre teve grandes referências em Copas do Mundo. Num passado recente podemos citar Careca, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Rivaldo, Romário… Neymar será também essa referência.
Vale ressaltar que não estou comparando jogadores, apenas deixando claro que Neymar terá a missão de cumprir papel de líder na seleção, assim como as estrelas citadas fizeram nos mundiais que disputaram com a camisa cararinho.
Não vejo ninguém dentre os jogadores selecionáveis com a condição de assumir o papel de líder, além de Neymar. O astro sabe que terá de brilhar nos sete jogos do Mundial. Ele está ciente também que as cobranças cairão sobre os seus ombros, caso a seleção não seja campeã do mundo.
O futebol é assim. O brasileiro é assim.