CRÓNICA | ALBERTO NAVARRO (MARRAQUEXE)
Os golos de Ramos e Bale deram ao Real Madrid o quarto troféu num 2014 inesquecível.- MUNDIAL DE CLUBES
- FINAL
- 20/12/2014
LE GRAND STADE DE MARRAKECH
Nenhum adepto do Real Madrid esquecerá 2014, o ano em que os brancos se sagraram campeões mundiais. Frente ao San Lorenzo, no Grande Estádio de Marraquexe, somaram a 22ª vitória consecutiva e fecharam com chave de ouro 365 dias históricos, nos quais venceram a Champions League, a Supertaça Europeia, a Taça do Rei e este inesquecível Mundial de Clubes.
Não foi fácil bater uma formação argentina muito defensiva, matreira e a gerir o tempo de jogo. O laboratório de Ancelotti acabou por ser decisivo, tal como já sucedera na meia-final. E até os protagonistas foram os mesmos que haviam brilhado frente ao Cruz Azul. Kroos marcou o canto aos 37' e Ramos voltou a marcar de cabeça.
Especialista em bolas paradas
Espectacular o Mundial do segundo capitão madridista, que voltou a provar que os encontros decisivos são o seu habitat natural. Pouco mais pode pedir-se ao herói de LIsboa, mais ainda tendo em conta que chegou à final com algumas queixas físicas.
A lesão de Marcelo, que foi substituído por Coentrão aos 43', foi a única nota negativa de uma primeira parte em que os madridistas dominaram desde o começo e tanto Cristiano Ronaldo, no minuto 1, como Bale, na jogada que antecedeu o canto do primeiro golo poderiam ter feito funcionar o marcador.
Não foi fácil bater uma formação argentina muito defensiva, matreira e a gerir o tempo de jogo. O laboratório de Ancelotti acabou por ser decisivo, tal como já sucedera na meia-final. E até os protagonistas foram os mesmos que haviam brilhado frente ao Cruz Azul. Kroos marcou o canto aos 37' e Ramos voltou a marcar de cabeça.
Especialista em bolas paradas
Espectacular o Mundial do segundo capitão madridista, que voltou a provar que os encontros decisivos são o seu habitat natural. Pouco mais pode pedir-se ao herói de LIsboa, mais ainda tendo em conta que chegou à final com algumas queixas físicas.
A lesão de Marcelo, que foi substituído por Coentrão aos 43', foi a única nota negativa de uma primeira parte em que os madridistas dominaram desde o começo e tanto Cristiano Ronaldo, no minuto 1, como Bale, na jogada que antecedeu o canto do primeiro golo poderiam ter feito funcionar o marcador.
A segunda parte começou muito melhor, tendo os brancos decidido o destino da final aos 51'. Passe entre linhas de Isco para Bale, que com o primeiro toque amorteceu a bola na área e com o segundo arrancou um remate que entrou por baixo do corpo de Torrico.
A partir daí, o Real Madrid divertiu-se em campo e apareceram então os seus melhores minutos. Na verdade, o chapéu de Benzema a Mercier e posterior remate esteve perto de surpreender o guarda-redes argentino aos 63' e o cruzamento de Bale com o pé direito, na jogada seguinte, embateu na trave.
Invictos em Marraquexe
Longe de ser incomodado pelo adversário, a bola continuava a ser controlada pelo campeão europeu, que não se acomodava à vantagem e mostrava-se muito sólido defensivamente. Bale cruzou com a parte exterior do pé aos 73' e o remate de primeira de Benzema saiu escassos centímetros ao lado da baliza de Torrico. Já nos minutos finais, apareceu Casillas, com duas belas defesas a remates de longe de Kalinski, aos 84', e de Mercier, dois minutos depois.
Sob o cântico de "Campeões, campeões", e com a sonora ovação com que Ramos foi substituído por Varane, terminou um Mundial de Clubes no qual os madridistas permaneceram invictos. Os adeptos estão de parabéns. O Real Madrid é o melhor do Mundo.
A partir daí, o Real Madrid divertiu-se em campo e apareceram então os seus melhores minutos. Na verdade, o chapéu de Benzema a Mercier e posterior remate esteve perto de surpreender o guarda-redes argentino aos 63' e o cruzamento de Bale com o pé direito, na jogada seguinte, embateu na trave.
Invictos em Marraquexe
Longe de ser incomodado pelo adversário, a bola continuava a ser controlada pelo campeão europeu, que não se acomodava à vantagem e mostrava-se muito sólido defensivamente. Bale cruzou com a parte exterior do pé aos 73' e o remate de primeira de Benzema saiu escassos centímetros ao lado da baliza de Torrico. Já nos minutos finais, apareceu Casillas, com duas belas defesas a remates de longe de Kalinski, aos 84', e de Mercier, dois minutos depois.
Sob o cântico de "Campeões, campeões", e com a sonora ovação com que Ramos foi substituído por Varane, terminou um Mundial de Clubes no qual os madridistas permaneceram invictos. Os adeptos estão de parabéns. O Real Madrid é o melhor do Mundo.